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  • Marlon Câmara

Principais músicas da Bossa Nova: ouça as canções mais famosas do gênero brasileiro

Updated: Jan 28

Descubra as melhores músicas da Bossa Nova, contemplando os principais artistas, cantores e compositores do gênero, passando por Antônio Carlos Jobim, Vinícius de Moraes e João Gilberto. Ouça e conheça as características das principais músicas do estilo musical tão famoso no Brasil e no mundo.

 

A Bossa Nova, um dos gêneros mais marcantes da música brasileira, conquista o coração de gerações ao redor do mundo desde a década de 50 até os dias de hoje. Com suas melodias suaves, arranjos refinados e letras poéticas, a Bossa Nova se consolidou como um ícone cultural do Brasil, sendo reconhecida em todo o mundo como um dos principais e mais complexos estilos musicais existentes.


Quando se fala em Bossa Nova, é impossível não mencionar as músicas que se tornaram verdadeiros hinos desse estilo único, principalmente aquelas compostas por Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes. Entre as mais tocadas e conhecidas, destacam-se clássicos atemporais como Garota de Ipanema, eternizada na voz de João Gilberto, e Águas de Março, cantada brilhantemente por Elis Regina. Outras canções que se destacaram no gênero são Chega de Saudade, Desafinado, interpretadas também de forma marcante pelo mestre João Gilberto, além de gravações de grandes figuras como Carlos Lyra, Roberto Menescal, Nara Leão e Baden Powell.



João Gilberto tocando violão na praia
João Gilberto tocando violão na praia

Neste artigo, vamos explorar as principais e mais conhecidas músicas do gênero, desde as mais tocadas e famosas até aquelas que se tornaram verdadeiros clássicos, tanto no cenário nacional quanto internacional, incluindo também canções instrumentais. Além de fazer uma análise sobre cada uma, deixamos também os vídeos para você ouvir esses grandes clássicos. As músicas foram selecionadas pelo critério de maior número de regravações, prêmios ou influência que tiveram na música brasileira e mundial.


As músicas mais famosas da Bossa Nova:

  • Garota de Ipanema - Tom Jobim

  • Chega de Saudade - Tom Jobim e Vinícius de Moraes

  • Desafinado - Tom Jobim e Newton Mendonça

  • Águas de Março - Tom Jobim

  • Corcovado - Tom Jobim

  • Só Danço Samba - Tom Jobim e Vinicius de Moraes

  • Wave - Tom Jobim

  • Insensatez - Tom Jobim e Vinicius de Moraes

  • O Pato - Jayme Silva e Neuza Teixeira

  • Dindi - Tom Jobim e Aloysio de Oliveira

  • Samba de Uma Nota Só - Tom Jobim e Newton Mendonça


Garota de Ipanema - Tom Jobim e Vinicius de Moraes (1962)


Composta por Antônio Carlos Jobim e Vinícius de Moraes em 1962, em uma homenagem à modelo Helô Pinheiro, Garota de Ipanema é provavelmente a maior referência do estilo da Bossa Nova em todo o mundo. A versão original foi gravada em 1962 por Pery Ribeiro. No ano seguinte, João Gilberto e Stan Getz lançaram sua versão da canção, que ficou eternizada.


A música, de acordo com o ECAD, é a música brasileira mais gravada em todos os tempos, com 423 gravações até 2022, e tendo sido interpretada por grandes nomes como Frank Sinatra, Tim Maia, João Gilberto, Stan Getz, Amy Winehouse e Madonna. Além disso, a canção é considerada a segunda mais tocada em todo o mundo, perdendo apenas para Yesterday, dos Beatles.


A letra da música retrata poeticamente a beleza e encanto de uma jovem mulher que caminhava diariamente pela praia de Ipanema, no Rio de Janeiro, que encantava a todos ao passar. A letra faz referências à pele bronzeada e ao balanço do corpo da mulher, inspirando poesia e despertando sentimentos. Com uma melodia suave e cativante, traz versões icônicos, como a introdução: "Olha que coisa mais linda / Mais cheia de graça / É ela, menina / Quem vem e que passa / Num doce balanço / A caminho do mar".


O que também ajudou Garota de Ipanema a alcançar sucesso em todo o mundo foi a sua versão em inglês, com letra feita pelo compositor norte-americano Norman Gimbel, mudando o nome para "The Girl From Ipanema". A versão em inglês também contou com diversas gravações, inclusive a versão de Astrud Gilberto e Stan Getz em 1964.


Ouça Garota de Ipanema na versão clássica com João Gilberto e Stan Getz:




Chega de Saudade - Tom Jobim e Vinicius de Moraes (1956)


Um marco da música popular brasileira e da Bossa Nova, Chega de Saudade foi escrita por Vinícius de Moraes (letra) e Tom Jobim (melodia), e marcada na voz de João Gilberto no seu primeiro álbum, homônimo à canção, em 1958. A canção chegou a ser gravada anteriormente por Elizeth Cardoso, no mesmo ano, e acompanhada pelo próprio Gilberto, que acabou não aparecendo nos créditos da gravação. Por ter sido composta em 1956, dois anos antes da gravação oficial, Chega de Saudade é considerada a primeira música da bossa nova.


Tom Jobim e Vinícius de Moraes ao piano
Tom e Vinícius fizeram algumas das maiores músicas da Bossa Nova juntos

A música, com sua melodia calma e estrutura de choro, traz uma letra extremamente poética e melancólica. Ela retrata a busca por uma perspectiva renovada, uma forma de existência que deixe para trás as angústias do passado. A canção irradia uma mensagem de esperança e renovação, encorajando o ouvinte a abandonar as amarras das memórias dolorosas e abraçar novas experiências.


Chega de Saudade é uma das músicas mais conhecidas da Bossa Nova, tendo sido eleita pela revista Rolling Stone Brasil como a sexta maior canção da música brasileira de todos os tempos. Ela foi gravada por grandes artistas do jazz, como Dizzy Gillespie, Charlie Byrd, Chick Correa e Joe Henderson. A versão em inglês da canção ficou conhecida como “No More Blues”.


Escute Chega de Saudade na voz de Tom Jobim:




Desafinado - Tom Jobim e Newton Mendonça (1958)


Desafinado foi escrita por Antônio Carlos Jobim em parceria com Newton Mendonça nos anos 50. A música, que aparece entre as mais conhecidas do cancioneiro do violonista e cantor João Gilberto, abrindo o lado B do seu álbum de estreia, "Chega de Saudade". Uma curiosidade da canção é o fato de ela citar o próprio estilo musical que surgia na época, nos seus versos: "Eu mesmo mentindo devo argumentar / Que isto é Bossa Nova / Isto é muito natural".


A música foi gravada por nomes como Herb Alpert, Nara Leão, Ella Fitzgerald e Stan Getz. A canção, na versão de Getz, inclusive, ganhou o Grammy de Melhor Performance de Jazz por um Solista ou Grupo Pequeno em 1963. Apesar de não ter uma versão oficial em inglês, ela ganhou algumas releituras no idioma, como "Slightly Out of Tune", de Jon Hendricks, e "Off Key", escrita pelo compositor e jornalista Gene Lees.


A música tem uma letra divertida, fazendo brincadeiras em seus versos entre cantar de forma desafinada e estar fora de harmonia nas relações amorosas. Entre os versos marcantes estão "O que você não sabe nem sequer pressente / É que os desafinados também tem um coração".


Ouça João Gilberto e Tom Jobim tocando Desafinado ao vivo:




Águas de Março - Tom Jobim (1973)


Um dos principais marcos da Bossa Nova é a música Águas de Março, escrita por Tom Jobim em 1973. A música ficou conhecida principalmente na voz do dueto que Jobim fez com Elis Regina, parte do álbum Elis & Tom, de 1974. O autor contou, em entrevista no programa Persona, da TVE Brasil, em 1986, que escreveu a música em um papel de pão enquanto estava construindo uma casa, o que o inspirou a enumerar os diversos objetos da canção. "As águas de março interferem na construção da casa, não é o mês ideal para construir", brincou Tom Jobim na entrevista.


Ainda de acordo com Antônio Carlos Jobim, Águas de Março é "musicalmente muito singela", mas sua melodia cativante a tornou uma das mais conhecidas da música popular brasileira. Já a sua letra, com muitas palavras cantadas rapidamente, apesar de não trazer uma mensagem concreta, retrata uma série de imagens e metáforas relacionadas a eventos e elementos do cotidiano. Entre os versos mais marcantes estão "É pau, é pedra, é o fim do caminho /

É um resto de toco, é um pouco sozinho".


A versão original da canção, lançada em um compacto do Jornal O Pasquim chamado "Disco de Bolso, o Tom de Jobim e o Tal de João Bosco", que trazia apenas a faixa de Jobim no lado A e uma composição de João Bosco e Aldir Blanc, chamada Agnus Sei, como lado B.


Entre as diversas versões gravadas da música, algumas das mais marcantes são as feitas nas vozes de João Gilberto, Miúcha, Joyce, Sérgio Mendes e dos internacionais Art Garfunkel e Ella Fitzgerald.


Escute a versão imortal de Águas de Março por Elis Regina e Jobim:




Corcovado - Tom Jobim (1960)


A canção Corcovado é considerada uma das mais belas da Bossa Nova. Com seu ritmo sereno e bela melodia, encontra-se no hall das grandes músicas brasileiras e do estilo. A canção, composta por Tom Jobim em 1960, e ficou conhecida após a gravação de João Gilberto, no mesmo ano, para o segundo disco do cantor, O Amor, o Sorriso e a Flor.


Apesar de ser notória em sua versão original, que faz referência ao Cristo Redentor do morro do Corcovado, no Rio de Janeiro, a música também ficou famosa em sua versão em inglês, chamada de Quiet Nights of Quiet Stars, composta pelo jornalista e letrista Gene Lees. A versão internacional, aliás, foi regravada pelo próprio Gilberto, em seu disco com Stan Getz de 1974, cantada por Astrud Gilberto. Na música em português, alguns dos versos mais marcantes são "Quero a vida sempre assim / Com você perto de mim / Até o apagar da velha chama".


Corcovado, e principalmente sua versão em inglês, receberam inúmeras regravações de grandes nomes da música, principalmente do jazz e na forma instrumental, como Miles Davis, Charlie Byrd, Tony Bennett e Sérgio Mendes. Atemporal, a música ainda virou trilha sonora e abertura da novela Laços de Família, da Rede Globo, entre 2000 e 2001.


Ouça a versão ao vivo clássica de Tom Jobim cantando Corcovado:




Só Danço Samba - Tom Jobim e Vinicius de Moraes (1962)


Mais um clássico composto por Tom Jobim e Vinícius de Moraes, Só Danço Samba é uma música de 1962, considerada também um marco da Bossa Nova. A canção, com um ritmo mais animado que muitas das músicas do estilo, faz uma homenagem ao gênero do Samba, e traz uma pegada alegre e descontraída. A versão original da música foi gravada, pela primeira vez, pela cantora Elza Laranjeira, em um single de 1962.


De acordo com o biógrafo Ruy Castro, em seu livro Chega de Saudade, de 1990, a música foi uma tentativa de criar uma dança própria para a Bossa Nova, mas que acabou não atingindo êxito neste sentido. Ainda assim, a canção se tornou um clássico, ganhando também versões em inglês, escrita por Norman Gimbel - chamada tanto de "Jazz n' Samba" como de "I Only Dance Samba", em uma tradução mais literal -, e foi regravada por grandes nomes, como João Donato, Herb Ellis com Charlie Byrd, Roberto Menescal, Elza Soares e Ella Fitzgerald.


Entre os versos mais marcantes da canção está o próprio refrão, que se repete bastante por toda a música: "Só danço samba, só danço samba / Vai, vai, vai, vai, vai".


Escute Tom Jobim interpretando Só Danço Samba:




Wave - Tom Jobim (1967)


A bela canção Wave é uma música instrumental composta por Tom Jobim e lançada em seu álbum homônimo de 1967. Com uma melodia central baseada no piano, mas incluindo também orquestra arranjada por Claus Ogerman e uma batida que mistura elementos do jazz com o samba, a versão original da canção é uma das mais conhecidas da música instrumental do Brasil.


Apesar da sua versão original marcante, Wave também ganhou letras compostas por Vinícius de Moraes, gerando outras interpretações marcantes, como a de João Gilberto no disco Amoroso, de 1977. A letra de Vinícius traz justamente a brincadeira com as ondas do título da canção ("Waves", em inglês), e fazendo paralelos com as relações pessoais e o amor: "Agora eu já sei / Da onda que se ergueu no mar / E das estrelas que esquecemos de contar".


Ouça a versão instrumental de Wave, com Tom Jobim:




Insensatez - Tom Jobim e Vinicius de Moraes (1961)


Insensatez é outra das grandes músicas da Bossa Nova compostas por Vinícius e Tom Jobim. Escrita em 1961, é uma música com um caráter triste e emocionante, e traz uma poesia profunda em sua letra: "A insensatez que você fez / Coração mais sem cuidado / Fez chorar de dor / O seu amor / Um amor tão delicado / Por que você foi fraco assim / Assim tão desalmado / Ah, meu coração quem nunca amou / Não merece ser amado".


De acordo com Ruy Castro, no livro Chega de Saudade, a canção nasceu de uma brincadeira entre Tom Jobim, João Gilberto e Vinícius. Enquanto o pianista dedilhava algumas notas, Gilberto começou a cantar algo improvisado dizendo que gostaria de fazer uma música de amor com uma poesia de Vinícius de Moraes. E assim aconteceu. A canção, por outro lado, e talvez por conta deste improviso, guarda muitas semelhanças melódicas com o Prelúdio no 4 em Mi Menor, opus 28, do compositor de música clássica Chopin.


A letra traz um desabafo de uma pessoa com o coração partido, que não consegue superar seu amor perdido. Pelo que a canção passa, o autor fez sua amada sofrer em algum momento e, por conta disso, a perdeu, sem conseguir voltar atrás. A música, como é comum nesses clássicos da Bossa Nova, ganhou também uma versão em inglês escrita por Norman Gimbel, chamada How Insensitive.


Insensatez foi regravada por grandes músicas do passado e contemporâneos, como Nara Leão, Elis Regina e Fernanda Takai. Além de nomes internacionais como Sinéad O'Connor, Iggy Pop, Wes Montgomery e Diana Krall.


Ouça Insensatez na versão cantada por Vinícius e Toquinho:




O Pato - Jayme Silva e Neuza Teixeira (1948)


Um dos pouquíssimos clássicos da Bossa Nova que não teve nenhuma participação de Tom Jobim ou Viníicus de Moraes em sua composição foi O Pato. A canção, escrita por Jayme Silva e Neusa Teixeira em 1948, era tocada originalmente pelo grupo Garotos da Lua - do qual, inclusive, João Gilberto fez parte por um breve período.


Sem ter sido gravada por nenhum artista anteriormente, João Gilberto recuperou o samba e mostrou a Tom Jobim, que ajudou a construir o arranjo que ficou mais conhecido da canção. O Pato, assim, foi gravado em sua versão definitiva por Gilberto em seu segundo álbum, O Amor, o Sorriso e a Flor, de 1960.


João Gilberto
João Gilberto foi um dos maiores nomes e expoentes da Bossa Nova no mundo

A letra da música, apesar de simples e lúdica, ganha uma complexidade ao ganhar a interpretação de João Gilberto, que puxa o ritmo do sambinha para a Bossa Nova: "O pato vinha cantando alegremente, qüem, qüem / Quando um marreco sorridente pediu / Pra entrar também no samba, no samba, no samba / O ganso gostou da dupla e fez também qüem, qüem, qüem".


Entre os outros intérpretes marcantes da música estão Gilberto Gil, Elza Soares, Adriana Calcanhotto, Sérgio Mendes, além dos internacionais Stan Getz, Charlie Byrd e Coleman Hawkins.


Ouça a versão clássica de O Pato na voz de João Gilberto:




Dindi - Tom Jobim e Aloysio de Oliveira (1959)


Dindi é uma composição de Jobim com Aloysio de Oliveira, do final dos anos 50. A música, que teve sua gravação original em 1959 por Sylvia Telles, no álbum Amor de Gente, ficou famosa pela versão de Maysa, Alaíde Costa e Agostinho dos Santos, lançada em 1960.


Com uma letra de poesia rebuscada e intensa, a música é marcada por versos como "Céu, tão grande é o céu / E bandos de nuvens que passam ligeiras / Para onde elas vão? / Eu não sei, não sei", e o refrão conhecido, "Ai, Dindi / Se soubesses do bem que eu te quero / O mundo seria, Dindi / Tudo, Dindi / Lindo, Dindi".


Também com uma versão em inglês, gravada por nomes com Astrud Gilberto e o próprio Tom Jobim, a canção ainda ganhou interpretações de grandes nomes, como Maria Bethânia, Gal Costa e Emilio Santiago.


Ouça Dindi na voz marcante de Maria Bethânia:




Samba de Uma Nota Só - Tom Jobim e Newton Mendonça (1954)


A música Samba de Uma Nota só foi composta inicialmente por Newton Mendonça, em 1954, e ganhou sua versão completa após a parceria com Tom Jobim, nos anos seguintes. A canção, então, foi gravada originalmente por João Gilberto, no disco O Amor, O Sorriso e a Flor, de 1960. Mendonça, o compositor da canção, porém, morreu no mesmo ano, aos 33, e nem pôde acompanhar o sucesso que a canção ganhou.


Com uma melodia alegre e uma letra simples e direta, falando de amor enquanto brinca com a própria ideia de se estar compondo um samba, a música é marcada por versos como "Eis aqui este sambinha feito numa nota só / Outras notas vão entrar, mas a base é uma só / Esta outra é consequência do que acabo de dizer / Como eu sou a consequência inevitável de você". O título da canção, aliás, é uma brincadeira pelo fato da música manter o mesmo tom em todo o seu início, o que não é comum nas complexas harmonias da Bossa Nova.


A música ainda foi gravada por grandes artistas, como Quincy Jones, Charlie Byrd, Frank Sinatra, Barbara Streisand e Al Jarreau, que a interpretaram na versão em inglês, One Note Samba, com letra também composta pelo próprio Tom Jobim. O álbum Jazz Samba, de Stan Getz, Charlie Byrd e Jobim, que continha essa canção, ganhou o Grammy em 1962 e alcançou o top 1 da Billboard no ano seguinte.


Ouça Tom Jobim tocando ao vivo O Samba de Uma Nota Só:




Qual é a considerada a primeira música de bossa nova?


Apesar de ter muitas músicas marcantes, a música Chega de Saudade, que foi composta por Tom Jobim e Vinícius de Moraes no final do ano de 1956 é considerada a primeira canção da bossa nova. Sua gravação, porém, só se deu dois anos depois, em 10 de julho de 1958, quando Elizeth Cardoso a gravou.



Qual a principal música da bossa nova?


Apesar de ser muito difícil apontar uma única música como a principal da bossa nova, já que o gênero foi caracterizado por uma série de composições icônicas, uma das músicas mais conhecidas e emblemáticas da bossa nova é "Garota de Ipanema" (ou "The Girl from Ipanema", na versão em inglês), composta por Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes. Essa canção foi lançada em 1962 e se tornou um enorme sucesso internacional, sendo interpretada por vários artistas renomados ao longo dos anos e ajudou a popularizar a bossa nova em todo o mundo.



Quem é o rei da bossa nova?


Apesar de não existir um título oficial de "rei da bossa nova", e nem ser um termo muito utilizado, podemos considerar que Antônio Carlos Jobim, também conhecido como Tom Jobim, seja o que melhor se adeque ao título. O compositor, pianista e cantor brasileiro desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento e na popularização da bossa nova, tendo escrito a maior parte das músicas mais icônicas do gênero. Jobim é conhecido por suas composições sofisticadas e harmonias inovadoras, em músicas como "Garota de Ipanema", "Desafinado" e "Corcovado".



Quais os ritmos da bossa nova?


A bossa nova é um gênero musical que mescla influências do samba e do jazz. Seus ritmos característicos são marcados por uma batida suave e sincopada, combinada com harmonias sofisticadas.



Quais os cantores que se destacaram na Bossa Nova?


Vários cantores se destacaram na cena da bossa nova, contribuindo para a popularização e disseminação do gênero. Alguns dos cantores mais renomados da bossa nova incluem João Gilberto, Carlos Lyra, Astrud Gilberto, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Toquinho, Elis Regina e Chico Buarque.


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